(Homenagem aos 15 anos de minha filha, Ana Cristina)
Sempre que ouvimos as pessoas dizerem essa frase, o contexto é de superação, romper obstáculos e superá-los, autoestima, etc. Quero, porém, nesta ocasião dar outro sentido a esta frase.
Filha, o céu não é o seu limite; ele também deve ser o alvo de sua vida. Claro que aqui por “céu” estou me referindo Àquele que nele habita em Sua glória e santidade: Deus. Ele é o seu limite. Tenha-O como o limite de seus pensamentos, decisões, palavras e ações. Reconheça-O em todos os seus passos. Busque-O de todo o seu coração. Não deixa de agradá-Lo para agradar a outros, especialmente você mesma.
Somos seres limitados. Somos seres criados para sermos dependentes uns dos outros, e todos, de Deus. Não permita que autoconfiança habite em seu coração. Ao contrário do que se pensa, ela não é boa, e nem é o que você precisa. O que você precisa é do poder de Deus sustentando-a, levando-a para além dos limites que a sua natureza humana lhe impõe.
Filha minha, neste dia tão especial, quero deserjar-lhe tudo o que Deus tem para lhe dar. Não lhe desejo toda alegria e riquezas deste mundo, porque você foi criada para a Glória Eterna, e nenhuma riqueza, nenhuma alegria, nenhum tesouro deste mundo pode superar tudo o que encontramos em Cristo “em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” ( Cl 2.3).
Quando o mundo e suas paixões clamarem por seu coração, diga a você constantemente: “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu” (Ct 6.3). Lembre-se de que foi Cristo quem deu a vida por você e para você. Em Cristo você tem o verdadeiro amor, a verdadeira vida, a verdadeira paz.
O céu é o seu limite, filha minha; o céu é o seu destino. Andando com Cristo todos os dias de sua vida, um dia você estará eternamente com Ele em Sua glória. Não se encante com as ilusões deste mundo; a Glória Eterna é real, e Cristo está lá nos esperando.
Por fim, quero aqui dizer-lhe o que certa vez lhe disse quando você era ainda a “minha menininha” (se é que um dia deixará de ser). Estávamos num daqueles momentos que ficam eternizados em nossa memória, e eu lhe disse: “Filha, se Deus tivesse me permitido escolher como você seria, certamente eu não teria escolhido alguém como você”. Naquele momento, seus olhos se encheram de lágrimas e dava para ver a decepção em seu rosto. Foi então que eu completei: “Sabe porque eu não teria escolhido alguém como você? Porque eu não saberia escolher alguém tão especial”. Num abraço sufocamos o choro e nos amamos ainda mais.
Amamos você, filha. Que Deus a abençoe muito e sempre.
Papai e Mamãe.

Deixe um comentário